Como sempre, o herói do filme é um pequeno vagabundo, alegre e otimista. Dessa vez, ele precisa resistir ao sistema, pois não quer se tornar mais uma engrenagem no mecanismo gigante. O personagem de Chaplin trabalha em uma fábrica, onde é obrigado a realizar ações simples: ele parafusa parafusos com as duas mãos, e assim por todo o turno. De maneira satírica, o filme mostra os graves problemas da sociedade americana do início do século XX, onde tudo visa ao aumento dos lucros, e o princípio pessoal e humano não é levado em conta. Muitas cenas tocantes, líricas e cômicas não deixarão o espectador indiferente e, embora a era do cinema mudo tenha acabado, Chaplin não conseguia imaginar o pequeno vagabundo falando. Portanto, o filme é novamente filmado como um filme mudo, e somente no final o vagabundo canta uma canção e o espectador pode ouvir sua voz pela primeira vez.