A personagem principal do filme, uma jovem chamada Anna, passa por uma tragédia pessoal: a perda de um ente querido. Essa perda se torna não apenas uma dor, mas um ponto de virada para ela, forçando-a a reconsiderar tudo o que parecia importante e significativo. Em suas tentativas de se recuperar da dor e encontrar um caminho para a recuperação interior, Anna enfrenta uma dura realidade em que seu estado de espírito se torna um importante indicador de que sua vida precisa mudar.
O filme é narrado pelo prisma das experiências internas de Anna, que refletem seu desejo de se libertar dos grilhões do passado e redescobrir o significado da existência. Ela se encontra em uma encruzilhada em que o passado e o futuro se chocam com uma força insuportável e, para seguir em frente, ela precisa abandonar os apegos e os medos que prendem sua alma. Nessa luta metafórica pela liberdade interior, Anna é forçada a encontrar respostas para perguntas que há muito a atormentam: o que significa ser feliz? Como ela pode aprender a viver com a perda sem perder a si mesma?
O filme combina habilmente reflexões filosóficas sobre a natureza humana com as realidades da sociedade moderna. Anna se torna um símbolo de todos que enfrentam o luto e buscam respostas para as perguntas mais importantes sobre o significado da vida, a autodescoberta e a aceitação de si mesmo. É importante observar que esse processo de autodescoberta não é idealizado no filme — ele não é linear, é cheio de dúvidas e decisões difíceis, o que o torna ainda mais real e tangível para o espectador.