Esse filme histórico se passa às vésperas da Segunda Guerra Mundial, em 1939, perto do fim da vida de Freud, que fugiu de Viena, controlada pelos nazistas, para Londres. Foi lá que o grande pai da psicanálise, Sigmund Freud, teve um encontro fictício com o escritor e teólogo Clive Staples Lewis, que trabalhava na Universidade de Oxford e ainda não havia escrito As Crônicas de Nárnia, que mais tarde lhe traria a imortalidade literária. Lewis permaneceu um ateu fervoroso por muitos anos e frequentemente baseava seus argumentos ateístas nas declarações de Freud. Mas, com o tempo, o escritor mudou completamente seu ponto de vista após longas conversas com J.R.R. Tolkien e Hugo Deason.
O psicólogo idoso convida Clive Lewis para um debate em sua casa e pretende desafiar a existência de Deus, em quem o escritor agora tanto acredita. Eles também falarão sobre o relacionamento de Freud com sua filha Anna e o caso de Lewis com a mãe de seu melhor amigo. Em sua conversa, o passado está intimamente ligado ao presente e ao mundo da fantasia. Flashbacks do passado, ações e palavras que machucam os outros — é muita coisa para eles discutirem. É uma conversa que dura o dia inteiro, na qual a relação entre ciência e religião, fé e lógica será abordada. Lewis desafia a descrença de Freud, enquanto Freud desafia os medos de Lewis. Um Lewis indignado grita: “Você insistiu durante toda a sua vida que o conceito de Deus é ridículo — uma batalha entre Deus e Satanás.” “Sim, mas eu nunca disse de que lado eu estava”, responde Freud.