Na pequena cidade de Polesina, não muito longe de Veneza, na região do Vêneto, ocorreu um assassinato de grande repercussão — um adolescente de aproximadamente 14 anos matou um colega, alegando ter matado o Diabo.
No outono de 1952, o policial Momente foi convidado pelo Ministério da Justiça para ler os registros dos interrogatórios sobre o assassinato do garoto e viajou de Roma a Veneza para investigar esse caso estranho e terrível.
O jovem acusado do assassinato, chamado Carlo, acreditava sinceramente que ele, como a mão direita punitiva de Deus, deveria executar a retribuição. Ele havia sido persuadido disso por uma certa freira e um acólito. Eles acreditavam que o homem morto era a verdadeira personificação do mal. E o próprio Carlo está convencido de que, ao matar seu colega, ele destruiu o próprio demônio.
Esse é um caso muito delicado, que o Ministério da Justiça pode não entender, e somente uma pessoa próxima à fé poderia compreender todos os meandros dos dogmas cristãos e católicos, especialmente católicos. A escolha recaiu sobre o jovem Furio Momente, pois somente ele pode entender o caso com imparcialidade e profissionalismo.
A mãe da vítima tem um grande peso na cidade e pode causar confusão com sua influência. O inspetor Momente tem uma tarefa difícil a resolver: evitar a influência das autoridades da Igreja na investigação e impedir que a Igreja seja processada.